quarta-feira, 31 de agosto de 2011

ALESSANDRO BUZO LANÇA MAIS UM LIVRO!


Estou ansiosa para ler o novo livro do Buzo, adorei o livro Guerreira, o qual li uns três vezes, e espero me surpreender com Alessandro Buzo do conto à poesia, o título já é demais.
Parabéns buzo, admiro seu trabalho.
Abraços!


domingo, 21 de agosto de 2011

Matar saudades

Matar saudades

Saudades, palavrinha mágica, que poderá acontecer a qualquer hora e matá-la é um momento de muita felicidade. Como foi bom matar a saudade que sentia por você, muitos abraços, risos, recordar momentos inesquecíveis, regado de muita caipirinha e bom papo. Corpos ardentes, à aquecer o frio da noite.
Muito bom vê-lo novamente, quando voltar à Sampa, não se esqueça de mim.
"amizade verdadeira é assim - nunca termina, só da um tempo."

sexta-feira, 19 de agosto de 2011


POEMA TENHO VERGONHA DE MIM

Sinto vergonha de mim...
por ter sido educador de parte deste povo,

por ter batalhado sempre pela justiça,
por compactuar com a honestidade,
por primar pela verdade
e por ver este povo já chamado varonil
enveredar por caminho da desonra.


Sinto vergonha de mim
por ter feito parte de uma era
que lutou pela democracia,
pela liberdade de ser
e ter que entregar aos meus filhos,
simples e abominavelmente,
a derrota das virtudes pelos vício,
a ausência da sensatez
no julgamento da verdade,
na negligência com a família,
célula-mater da sociedade,
demasiada preocupação
com o "eu" feliz a qualquer custo,
buscando a tal "felicidade"
em caminhos eivados de desrespeito
para com seu próximo.


Tenho vergonha de mim
pela passividade em ouvir,
sem despejar meu verbo,
e tantas desculpas ditadas
pelo orgulho e vaidade,
e tanta falta de humilde,
para reconhecer um erro cometido,
e tantos "floreios" para justificar
atos criminosos,
e tantas relutância
em esquecer a antiga posição
de sempre "contestar",
voltar atrás
e mudar o futuro.


Tenho vergonha de mim
pois faço parte de um povo que não reconheço,
enveredando por caminhos
que não quero percorrer...

Tenho vergonha da minha impotência,
da minha falta de garra,
das minhas desilusões
e do meu cansaço.

Não tenho para onde ir
pois amo este meu chão,
vibro ao ouvir meu Hino

e jamais usei a minha Bandeira
para enxugar o meu suor
ou enrolar meu corpo
na pecaminosa manifestação de nacionalidade.


Ao lado da vergonha de mim,
tenho tanta pena de ti,
povo brasileiro!
(Cleide canton)


"De tanto ver triunfar nulidades,
de tanto ver prosperar a desonra,
de tanto ver crescer a injustiça,
de tanto ver agigantarem-se os poderes nas mãos dos maus,
o homem chega a desanimar da virtude,
e rir-se da honra,
e ter vergonha de ser honesto"
(Rui Barbosa)







segunda-feira, 15 de agosto de 2011

PAI

PAI


As saudades de ti é imensa todos os dias, mas ontem foi difícil passar o dia e não derramar um lágrima, pois ontem, além de ser comemorado o dia dos pais, estava fazendo cinco anos que faleceu, exatamente no dia 14 de agosto. A última vez que o vi em vida numa cama de hospital foi no dia 13 de agosto e era dia dos pais, nunca esquecerei o seu olhar, a sua vontade de me falar algo e a voz não saia, a sua agonia em dizer algo e até hoje fico a pensar - o que será que queria me falar? Saí daquele quarto de hospital cabisbaixa, sem reação, apenas calada, olhar triste cheio de lágrimas, em que percebia que não o veria mais em vida, e assim sucedeu o acontecido no dia seguinte. Você está presente em muitas coisas que faço na vida, nas decisões a tomar em casa, responsabilidade que passou à mim e minha irmã uma semana antes de seu falecimento, espero estar agindo certo nas decisões e tratamento com todos em casa. Sinto falta de sua fortaleza, me sentia segura. Hoje tento ser o mais correta possível em casa, para não decepcioná-lo em qualquer lugar que esteja. Ontem nos sentimos sozinhos, ao ir na varanda do fundo, via várias casas subindo a fumaça do churrasco em família e me recordava dos almoços do dia dos pais em casa, os dez filhos, sete netos e os genros e noras, tudo virava festa, lembro-me do vinho que tomávamos juntos, e ontem tomei sozinha o vinho a recordar do senhor, os meus irmãos, cada um ficou no seu canto, ninguém falava com ninguém, nenhuma comemoração, apenas lembranças, cada um a seu modo, mas o silêncio foi fúnebre, dia cinzento...

quarta-feira, 10 de agosto de 2011

FELICIDADE REALISTA




(imagem google)




FELICIDADE REALISTA


Mário Quintana
A princípio bastaria ter saúde, dinheiro e amor, o que já é um pacote louvável, mas nossos desejos são ainda mais complexos. Não basta que a gente esteja sem febre: queremos, além de saúde, ser magérrimos, sarados, irresistíveis. Dinheiro? Não basta termos para pagar o aluguel, a comida e o cinema: queremos a piscina olímpica e uma temporada num spa cinco estrelas. E quanto ao amor? Ah, o amor... não basta termos alguém com quem podemos conversar, dividir uma pizza e fazer sexo de vez em quando. Isso é pensar pequeno: queremos AMOR, todinho maiúsculo. Queremos estar visceralmente apaixonados, queremos ser surpreendidos por declarações e presentes inesperados, queremos jantar a luz de velas de segunda a domingo, queremos sexo selvagem e diário, queremos ser felizes assim e não de outro jeito. É o que dá ver tanta televisão. Simplesmente esquecemos de tentar ser felizes de uma forma mais realista. Ter um parceiro constante pode ou não, ser sinônimo de felicidade. Você pode ser feliz solteiro, feliz com uns romances ocasionais, feliz com um parceiro, feliz sem nenhum. Não existe amor minúsculo, principalmente quando se trata de amor-próprio. Dinheiro é uma benção. Quem tem, precisa aproveitá-lo, gastá-lo, usufruí-lo. Não perder tempo juntando, juntando, juntando. Apenas o suficiente para se sentir seguro, mas não aprisionado. E se a gente tem pouco, é com este pouco que vai tentar segurar a onda, buscando coisas que saiam de graça, como um pouco de humor, um pouco de fé e um pouco de criatividade. Ser feliz de uma forma realista é fazer o possível e aceitar o improvável. Fazer exercícios sem almejar passarelas, trabalhar sem almejar o estrelato, amar sem almejar o eterno. Olhe para o relógio: hora de acordar É importante pensar-se ao extremo, buscar lá d entro o que nos mobiliza, instiga e conduz, mas sem exigir-se desumanamente. A vida não é um jogo onde só quem testa seus limites é que leva o prêmio. Não sejamos vítimas ingênuas desta tal competitividade. Se a meta está alta demais, reduza-a. Se você não está de acordo com as regras, demita-se. Invente seu próprio jogo. Faça o que for necessário para ser feliz. Mas não se esqueça que a felicidade é um sentimento simples, você pode encontrá-la e deixá-la ir embora por não perceber sua simplicidade. Ela transmite paz e não sentimentos fortes, que nos atormenta e provoca inquietude no nosso coração. Isso pode ser alegria, paixão, entusiasmo, mas não felicidadeAprimeira

terça-feira, 9 de agosto de 2011

1ª MOSTRA CINEMA NA LAJE


click no cartaz

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Ontem 08/08/2011, aconteceu o iniciou da mostra com o documentário: Vídeo e Luta Popular "Qual Centro? - Periferia Luta - Felisburgo". Após assistirmos o documentário, houve um ótimo debate com a participação dos diretores, alunos, professores e pessoas da comunidade, em que foram bem pertinentes em suas colocações, saímos de lá mais informados e creio que muitos puderam enxergar a diferença de um documentário e a mídia televisiva.
Semana que vem tem mais.

segunda-feira, 8 de agosto de 2011

FELICIDADE

A FELICIDADE ultrapassa qualquer picuinha de quem não tem o que fazer.


Semana passada, foi a melhor semana para mim este ano, a felicidade que tenho vivido é porque uma semente foi plantada em meu ser e está brotando só coisas boas, positivas e alegria em estar vivendo este momento, um dos motivos de tamanha felicidade foi o lançamento do livro do poeta Sérgio Vaz, uma noite para rever pessoas que estavam distantes e colocar a conversa em dia, momentos emocionantes e de muita luz para enxergar a realidade sobre muitas coisas, a cada dia me surpreendo mais e mais com a contagiante força do Vaz, aquele abraço poeta, diz tudo o que sentia naquele momento, e a sua emoção, foi linda. deu para sentira energia.

Sábado festa nostalgia com os amigo de outrora, foi bom demais, estou sem fala até agora, foram tantos os abraços, as gargalhadas e para fechar o fim de semana com chave de ouro, lindos momentos de ternura e fraternidade. A felicidade é uma dona que não merece sofrer intervenções, esse é meu lema daqui pra frente, ela será minha maior parceira.


Felicidade à todos de bom coração e aos encanados, força para reencontrá-la em suas vidas!


quinta-feira, 4 de agosto de 2011

LITERATURA, PÃO E POESIA









Graças à Deus estou viva para presenciar mais uma vez um lançamento de livro de um dos meus poetas preferidos o Poeta e amigo Sérgio Vaz, o primeiro livro que tive do Vaz se chamava Pensamentos Vadios no início da década de noventa, acho que é por aí, o qual emprestei e infelizmente nunca mais tive de volta, espero que quem o teve em mãos tenha dado o seu devido valor, pois me recordo muito bem da capa branca e o título escrito em azul, dado em mãos pelo Vaz e com dedicatória e tudo mais, foi numa sexta-feira ao redor de uma fogueira aqui perto de casa mesmo, estávamos eu, Paulinha, Samuel, Cleone e um violão, haviam mais pessoas, mas no momento não me recordo de todas, foram tempos inesquecíveis que hoje relembro com saudades e carinho, talvez com o meu espírito em abundância de felicidade me trouxe esse momento de nostagia que um dia alegrou-me numa noite da periferia, fazem mais ou menos vinte anos, e parece que foi ontem, teve também o livro Deuses inferiores, cuja a capa a foto foi tirada da laje no fundo de minha casa, depois veio o Colecionador de Pedras, um livro precioso para mim e meus alunos, só nós sabemos o quanto, agora estou anciosa para ver, pegar e sentir o cheiro de livro novo, o cheiro é especial, os livros "velhos", velho no modo de dizer,pois um livro jamais será velho para quem aprecia a literatura,pois a essência deles estará sempre presente em nossas mentes a nos fazer refletir nas mudanças ocorridas no decorrer desses anos de literatura do escritor Sérgio Vaz, o qual vive em uma constante evolução literária, cultura e SOCIAL, o qual nos faz brindar a palavra e nos reconhecermos nela. Já são 2h23m do dia 04 de agosto de 2011, vou dormir, pois daqui a pouco tenho que trabalhar, impaciente e anciosa por este momento, fico a imaginar como está a mente do Vaz neste instante, deve ser adrenalina pura. Vejo o Vaz assim: "Ser poeta não é escrever poemas é ser poesia."

quarta-feira, 3 de agosto de 2011

FELICIDADE!



Flor de Lotus ( ela nasce dos lugares mais podres,

trazendo vida ao que é feio, horroroso)



BOM DIA À TODOS!


Dormi bem! Acordei, melhor ainda! O sol roiou o dia, de encher meu ser de coisas positivas. Hoje, nada, mas nada mesmo vai tirar o meu bom humor, seja lá o que for, decepção com amigos, com amores, com família, nada! Quero ser o oposto de tudo isso, quero beijar mais minha mãe, minha linda, meu tudo, abraçar bem forte meus sobrinhos ( os sorrisos mais contagiantes que conheço), sorrir com os amigos e viver, viver intensamente a vida que Deus me deu de graça! Ainda de quebra, meu amigo Renatinho me mandou uma mensagem logo cedo, isso ele faz todos os dias, mas hoje, caiu como luva, a envolver-me mais ainda nessa contagiante felicidade. Vejam a mensagem, talvez ela serva pra vocês também.



"Comece o dia fazendo uma limpeza!

Varra do seu coração:

a tristeza,

a angústia,

a aflição.

Varra de sua vida:

a inveja,

a meledicência,

a fofoca.

Varra de seu corpo:

a preguiça,

o tédio,

os maus pensamentos.

Varra de seu caminho:

o mau olhado,

o mau agouro,

o mau pressentimento.
Deixe fluir: a alegria de sua alma.

Trabalhe seu corpo para o bem.

Agradeça por seu trabalho e acima de tudo,

comece o dia com felicidade no coração.

(autor desconhecido)




















terça-feira, 2 de agosto de 2011

Poesias de um amigo

Diga um "alô" para a destruição
que construímos diariamente
Ajoelhe-se e repita o mantra cínico
daqueles que fazem da indiferença
uma conviniente e efeciente religião...

Estou cansado de ouvir verdades
estou doente de tantas soluções
para o mundo que vive mentindo e se sufocando
na própria merda.

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Tardes claras
encobrem a escuridão destes dias
emprestando beleza a melancolia
cedendo brilho as sombras...

Entre a doce brisa deste pôr do sol
Ouço o sussurro de palavras esquecidas
como pétalas agonizantes de uma flor violentada
o odor embreagante deste breve gozo
fertilizam os sonhos neste oceano de pedras cortantes

Já não há inocência
a cor do sangue já não encanta
algo perdeu-se... algo que não sei...
possivelmente roubado por quem também não sei

Existem guerras
que não podemos ver...
apenas sentir seu gosto amargo na garganta
e aquele aprto sem sentido no peito que precedem
lágrimas sem sentido...

e são essas lágrimas cuja a dor não podemos identificar
que rasgam a face da alma sem que possamos secâ-las.

Tarde claras
tades que o ser humano olho no espelho dos meus olhos
apenas para lembrar de sua efêmera beleza e da solidez de sua fragilidade.

Amigo, Professor e poeta Edivan Costa

SABOTADOR DE SONHOS